quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Plantas Medicinais: a fitoterapia

Desde que a humanidade surgiu que faz uso das plantas para o tratamento de doenças. Deste modo, a fitoterapia é o sistema de cura mais antigo do mundo.   
A fitoterapia (do grego therapeia=tratamento e phyton=vegetal) é o estudo das plantas medicinais e a cura de doenças com essas plantas.

A fitoterapia utiliza algas e plantas marinhas, bolbos, raízes, flores, cascas, sementes e folhas, tanto de plantas selvagens como de ervas e especiarias culinárias, frutas e vegetais.
Algumas ervas são antibacterianas, outras antifúngicas, antiflatulentas, sedativas, calmantes, tonificantes, fortificantes, estimulantes, etc.

Vantagens e riscos
Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos.

O estudo desses mecanismos e o isolamento do princípio activo da planta é uma das principais prioridades da farmacologia.

Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio activo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reacção alérgica, pode haver contaminação por metais pesados e interacção com outras medicações, levando a danos à saúde e até predisposição para o cancro.

A variação de concentração do princípio activo em chás pode ser muito grande, tornando praticamente impossível atingir a faixa terapêutica com segurança em algumas plantas aonde essa faixa é mais estreita. Na forma industrializada, o risco de contaminações pode ser reduzida através do controle de qualidade da matéria prima.

À medida que os princípios activos são descobertos, eles são isolados e refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações, e as doses terapêutica e tóxica são bem estabelecidas, de modo a determinar de forma precisa a faixa terapêutica.



Plantas Curativas
1. Açafrão
O açafrão é uma especiaria de cor amarela-dourada.
Exerce um efeito extraordinariamente benéfico nas doenças de coração, agindo como poderoso preventivo.
Ajuda na redução do colesterol, detém o crescimento de coágulos nas artérias e diminui a tensão arterial.

Posologia: De 12 a 25 fios por chávena, em infusão durante cerca de 10 minutos. Tomar uma chávena por dia.

Riscos: Esta erva não deve ser usada por mulheres grávidas – já que pode provocar o aborto como consequência da crocetina.
2. Alho

O alho é popularmente considerado um medicamento fitoterapêutico de largo espectro, uma espécie de "cura-tudo". O alho é popularmente considerado um medicamento fitoterápico de largo espectro, uma espécie de "cura-tudo".
É usado com fins medicinais há milhares de anos.

Antibiótico:
Quando se tritura ou mastiga, a aliiina combina-se com uma enzima denominado alinase, transformando-se num poderoso antibiótico: a alicina, que age quer ao nível das bactérias quer dos fungos.

Previne e auxilia a tratar o cancro – realçam-se excelentes resultados obtidos no tratamento do cancro do estômago.
Reduz os coágulos.
Previne derrames cerebrais.
Diminui o colesterol.
É um preventivo da gripe.
Na diabetes, reduz os níveis de açúcar no sangue.
Elimina o chumbo e outros metais pesados do organismo.

Posologia: 3 dentes de alho, mastigados, de 2 a 4 vezes por dia.



3. Camomila

A camomila é uma das ervas mais importantes no domínio da fitoterapia.

Esta planta previne infecções, estimula o sistema imunitário – aumentando o número de glóbulos brancos e alivia as dores menstruais. Como auxilia na digestão pode ser utilizada no tratamento de patologias digestivas a sua ingestão previne o aparecimento de úlceras estomacais.

Posologia: Usar duas colheres pequenas de flores por cada chávena, em infusão, durante 15 minutos. Tomar 3 chávenas por dia.

1 comentário:

  1. Muito interessante!
    Vamos começar a mastigar alho 3 vezes por dia e contamo-vos se funciona.

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