quinta-feira, 26 de maio de 2011

Feira de Medicina Alternativa

Nos passados dias 4 e 5 de Maio, realizámos no átrio da escola junto ao refeitório a Feira de Medicina Alternativa, cujo cartaz divulgativo se encontra em baixo.

Durante os intervalos e durante a aula de Área de Projecto de quinta-feira, estivemos a servir chá gratuitamente e a vender bolo para compensar os gastos tidos com a Feira e com a Sessão de Yoga do Riso.
Passámos vários tipos de música relaxante, desde sons da natureza a música clássica. Tivemos também expostos cartazes sobre Homeopatia, Yoga do Riso, Biodança, Osteopatia e Quiropraxia, Fitoterapia e sobre o que é a Medicina Alternativa.

 
Balanço da Feira de Medicina Alternativa:

Banca de chásdurante os dois dias houve bastante gente a experimentar o nosso chá e atenta aos benefícios de cada um deles. O facto de ser gratuito pareceu-nos que incentivou muito mais os alunos, professores e funcionários a experimentar e desta forma pensamos que foi bastante positiva esta actividade, pois despertámos o interesse para as Medicinas Alternativas e para formas mais saudáveis de vida.




 Concursos de Biodança – com a participação de 16 pessoas nesta actividade, podem também considerá-la um sucesso, pois foi uma maneira divertida de captar a atenção dos alunos e premiá-los pela sua coragem ao participar no concurso. Os vencedores portaram-se bastante bem e levaram para casa um cabaz com alguns produtos, como chá, chocolate, amêndoas (atendendo à época pascal), entre outros.

Exposição de Cartazes – a nossa opção foi logo desde início centrar a informação num único local para não haver dispersão do público-alvo, daí a exposição dos cartazes no átrio da escola. Achámos que estavam bastante apelativos, sintéticos mas ao mesmo tempo informativos. Pelo que conseguimos constatar houve bastantes alunos interessados no tema e a ler a informação exposta.
Música Relaxante – a música passada foi escolhida para transmitir tranquilidade e aliviar o stress das aulas, o que foi uma ideia bastante interessante, apesar de ter causado espanto em alguns alunos que estranhavam a música clássica.



O que correu mal…
Apesar de no geral a actividade ter corrido bastante bem, houve também algumas dificuldades. Desde logo em ambos os dias, houve actividades das quais não tínhamos conhecimento e que levaram a uma redução do afluxo de alunos à zona do átrio da escola e consequentemente reduziram o número de alunos que participaram na Feira.
A passagem de música relaxante também teve alguns problemas do foro técnico, pois as colunas utilizadas não eram suficientemente potentes para elevar o som acima do barulho criado pelo reboliço de estudantes em passagem e porque na tarde de quinta-feira a bateria do portátil acabou, impossibilitando a passagem da música nesse intervalo.
Outro problema foi o facto de não ter havido a realização da palestra sobre Homeopatia, pois no final do período passado o contacto que tínhamos revelou-se indisponível e não conseguimos arranjar mais ninguém disponível para a realização da palestra.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Yoga do riso - viver para rir




Yoga do Riso é a relação entre exercicios de respirações profundas (Pranayama) e exercícios de riso onde se trabalha a interacção entre pessoas, o contacto visual e o riso sem motivo.
Desde crianças ouvimos a expressão "rir é o melhor remédio". Mas este conceito nunca foi tão levado a sério como nos últimos tempos. O riso agora é considerado terapia, comprovada por estudos médicos e com resultados surpreendentes.

A risoterapia como método terapêutico existe desde a década de 60. Quem assistiu ao filme Patch Adams conhece bem a história. O americano Hunter Adams, conhecido como Patch Adams já implantava o método em hospitais e escolas desde a sua época de estudante. Era comum vê-lo atender seus pacientes com nariz vermelho ou peruca de palhaço.

O médico clínico geral e homeopata Eduardo Lambert, especializado em terapias sistémicas e autor do livro Terapia do Riso considera o riso como uma terapia complementar que auxilia na melhoria do estado emocional das pessoas, em pacientes com os mais diferentes tipos de doenças. " As pessoas já sabem deste facto, tanto é que até dizem: fulana ou fulano já está melhorando, pois já está até a rir", comenta o especialista.

Cientificamente, Eduardo considera o riso como um grande estimulador. É o riso o responsável por mandar a ordem para o seu cérebro, através do hipotálamo, que sintetiza as endorfinas, mais precisamente as betas endorfinas. Essas substâncias, que são produzidas nos momentos de bom humor e consequentemente do riso, são analgésicas, similares às morfinas, mas com potência cem vezes maior.

"O simples esboçar de um sorriso, o riso ou uma gargalhada - e quanto mais intensa melhor - cria uma onda vibratória que propicia de imediato um relaxamento corporal que se estende para todo o corpo, dando uma sensação de bem-estar físico, mental e emocional.".

O médico avisa que quanto mais intenso, melhor. Mas que um simples sorriso, uma graça, situações cómicas, bons pensamentos, bons sentimentos, boas lembranças, pensamentos positivos, palavras de apoio e incentivo já são factores importantes à síntese das endorfinas. "É bom lembrar que sorrir nas adversidades é privilégio dos fortes."

Como praticar
O livro "A Terapia do riso" fornece 10 passos para você praticar a risoterapia, na sua vida. Confira as dicas de Eduardo Lambert:

  • Ame-se, estime-se e valorize-se.
  • Cultive sempre o bom humor.
  • Viva o presente com entusiasmo.
  • Cultive e pratique o bem.
  • Fale de assuntos alegres, conte piadas sadias.
  • Dê um sentido positivo e de qualidade à vida.
  • Tenha sempre atitudes positivas perante tudo.
  • Use sempre o diálogo, pois é conversando que as pessoas se entendem.
  • Semeie boas sementes para colher bons frutos.
  • Ame a natureza e o planeta.
  • O optimismo gera simpatia
  • Olhe-se no espelho e sorria para si.
  • Sorria muito, sorria sempre.

    A fisiologia do bom humor
    O riso tem impacto sobre o corpo humano. Saiba como uma boa gargalhada actua no corpo humano:
  • Coração -O ritmo cardíaco acelera e, pulsando com mais vigor, faz circular mais sangue pelo organismo. Isso aumenta a oxigenação dos tecidos.
  • Pulmões -Durante uma risada, aumenta a absorção de oxigénio pelos pulmões. A inalação de ar é mais profunda e a expiração, mais forte. Com a maior ventilação pulmonar, o excesso de dióxido de carbono e vapores residuais são eliminados, promovendo uma espécie de "limpeza" nos pulmões.
  • Músculos Abdominais -O grupo muscular mais exercitado durante a risada é o abdominal. Esses movimentos funcionam como uma massagem para o sistema gastrintestinal. Portanto, rir facilita a digestão e o funcionamento do aparelho intestinal.
  • Vasos Sanguíneos -Com o maior bombeamento de sangue promovido pelo coração, os vasos sanguíneos se dilatam e a pressão arterial baixa.
  • Sistema Imunológico -A risada faz com que o nível dos hormonas responsáveis pelo stress baixe. Com menos cortisol e adrenalina circulando no organismo o sistema imunológico se fortalece. A produção de células de defesa do organismo aumenta e elas se tornam mais activas.


  • Por tudo isso, viva o seu dia a rir, e sentir-se-á melhor. Veja como é bom:

    Quiropraxia



    De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a Quiropraxia é um terpia alternativa que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção de disfunções mecânicas no sisitema neuro-musculo-esquelético e as consequências dessas disfunções na saúde em geral.

    História
    Os primeiros documentos que falam de um tipo rudimentar desta técnica datam já de 2.700 A.C e 1.400 A.C, e são manuscritos chineses e gregos, respectivamente, que mencionam a manipulação articular nos membros inferiores do corpo humano para aliviar dores lombares.
    A Quiropraxia é uma nova profissão na área da saúde e a sua organização e fundação foi realizada por Daniel David Palmer nos Estados Unidos da América no ano de 1895. Dr. Palmer era um autodidacta, era um assíduo leitor de jornais científicos da sua época, especialmente os que abordavam a Anatomia Humana e Fisiologia Humana, adquirindo um excelente conhecimento sobre saúde e medicina da sua época. Em 1897 foi fundada a Palmer School of Chiropractic, a primeira escola de Quiropraxia no mundo.
    No ano de 1948 a Quiropraxia era definida da seguinte maneira: "A Quiropraxia é uma filosofia, ciência e arte de eventos naturais; um sistema de ajustamentos de segmentos da coluna vertebral utilizando somente as mãos, para correcção das causas das doenças."
    Actualmente a Quiropraxia é estabelecida em mais de 60 países, havendo aproximadamente 100 mil profissionais no mundo, dos quais 69% encontram-se em território norte-americano. Estima-se que no ano de 2010, existirão mais de 150 mil quiropraxistas em todo o mundo.

    Quais os principais problemas tratados pela Quiropraxia?
    Dores na coluna lombar
    Hérnia de disco e dor ciática
    Dores no pescoço
    Dores de cabeça
    Dores e tensão muscular
    Problemas nas articulações do ombro, cotovelo, punho, joelho, tornozelo
    Restrições à movimentações

    Como é feito o diagnóstico?
    O diagnóstico específico é feito após uma entrevista e exame clínico minucioso, que inclui análise postural, a realização de teste ortopédicos e neurológicos e palpação cuidadosa de articulações, músculos e outras estruturas afectadas. Caso sejam necessários exames complementares como Raio-X, Tomografia e Ressonância Magnética serão solicitados.

    Como é feito o tratamento?
    O tratamento é feito com dois objectivos: corrigir e previnir problemas articulares. Tendo sido feito o diagnóstico, é definido um plano de tratamento apropriado a cada condição. Existem diversas técnicas que foram desenvolvidas para restaurar a movimentação articular. O ajustamento, quando indicado, é muito específico e indolor. Com isto, normalmente, observa-se uma diminuição importante da dor, relaxamento muscular, aumento da mobilidade e restauração da função articular. Técnicas específicas para o tratamento das alterações musculares, como Trigger Points (ou "pontos gatilhos") podem ser empregadas.

    Quais são os riscos?
    Como todo método terapêutico, os tratamentos realizados pelos quiropraxistas tem indicações e contra-indicações precisas. Quando realizados por profissionais qualificados os riscos são extremamente reduzidos.

    quinta-feira, 3 de março de 2011

    Legislação das Técnicas Alternativas

    Em Portugal, a legislação das técnicas alternativas à medicina convencional resume-se à Lei de Enquadramento das Terapêuticas Não Convencionais de 2003.


     Artigo 3º - Conceitos
    1 - Consideram-se terapêuticas não convencionais aquelas que partem de uma base filosófica diferente da medicina convencional e aplicam processos específicos de diagnóstico e terapêuticas próprias.
    2 - Para efeitos de aplicação da presente lei são reconhecidas como terapêuticas não convencionais as praticadas pela acupunctura, homeopatia, osteopatia, naturopatia, fitoterapia e quiropráxia.


    Para saberes mais sobre homeopatia, osteopatia e fitoterapia, consulta os arquivos do blog.


    Artigo 5º - Autonomia técnica e deontológica
    É reconhecida autonomia técnica e deontológica no exercício profissional da prática das terapêuticas não convencionais.


    Artigo 6.º [Tutela e credenciação profissional]
    A prática de terapêuticas não convencionais será credenciada e tutelada pelo Ministério da Saúde.

    Artigo 7.º [Formação e certificação de habilitações]
    A definição das condições de formação e de certificação de habilitações para o exercício de terapêuticas não convencionais cabe aos Ministérios da Educação e da Ciência e do Ensino Superior.


    Artigo 10.º [Do exercício da actividade]

    1 - A prática de terapêuticas não convencionais só pode ser exercida, nos termos deste diploma, pelos profissionais detentores das habilitações legalmente exigidas e devidamente credenciados para o seu exercício.

    Artigo 11.º [Locais de prestação de cuidados de saúde]
    1 - As instalações e outros locais onde sejam prestados cuidados na área das terapêuticas não convencionais só podem funcionar sob a responsabilidade de profissionais devidamente certificados.
    2 - Nestes locais será afixada a informação onde conste a identificação dos profissionais que neles exerçam actividade e os preços praticados.

    Artigo 12.º [Seguro obrigatório]
    Os profissionais das terapêuticas não convencionais, abrangidos pelo presente diploma, estão obrigados a dispor de um seguro de responsabilidade civil no âmbito da sua actividade profissional, nos termos a regulamentar.

    Artigo 13.º Direito de opção e de informação e consentimento

    1 - Os cidadãos têm direito a escolher livremente as terapêuticas que entenderem.


    Nota: a legislação aqui publicada não está completa, optámos apenas por colocar os artigos que achámos mais pertinentes. Se quiser consultar para mais informação, a legislação completa encontra-se em http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/LEGISLACAO/LEGISLACAO_FARMACEUTICA_COMPILADA/TITULO_I/lei_45-2003.pdf

    quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

    Osteopatia

    A osteopatia é um  terapia recente que surgiu nos EUA através do Dr.Andrew Taylor Still que enunciou os príncipios desta terapêutica de medicina natural.

    O nome osteopatia provém do grego Ostión (osso) e Pathos (efeitos que vêm do interior), por isso, a osteopatia estuda os efeitos internos (doenças) que provêm da estrutura (esqueleto).
    Assim, a osteopatia é um sistema de cuidados de saúde que acredita que as doenças resultam de anomalias ou anormalidades na estrutura do corpo.
    A osteopatia envolve três grandes ramos: estrutural, cranial e visceral.


    Tratamentos

    A osteopatia actua através de tratamentos manuais baseados no profundo conhecimento da anatomia, fisiologia, bio-mecânica do corpo humano. Os tratamentos têm como objectivo, no geral, restaurar a mobilidade normal, pois o movimento é a base de funcionamento do nosso corpo.
    As únicas ferramentas dos osteopatas são as mãos.
    O paciente é avaliado de forma global, havendo especial preocupação com a causa da lesão e não com as suas consequências.

    A osteopatia pode ser utilizada para tratar:
    • Algias vertebrais - torcicolos, lombalgias, cervicalgias, ciáticas, etc.
    • Dores dos membros superiores - nevralgias, lesões por esforços repetidos, etc.
    • Dores dos membros inferiores - entorses, ciáticas, cruralgias, etc.
    • Estados de tensão - tensão, dor de cabeça, irritabilidade, etc.
    Como muitos outros tratamentos alternativos é cada vez mais procurada em Portugal, sendo exemplo disto a seguinte reportagem na SIC.



    Para quem queira recorrer a esta técnica, a Federação Portuguesa de Osteopatas está disponível para fornecer informações sobre os profissionais qualificados, contacte fposteopatas@gmail.com.

     

    quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

    Resultados dos inquéritos

    No âmbito do nosso projecto, realizámos um inquérito na nossa escola, tendo em vista a avaliação do conhecimento dos alunos acerca deste tema.
    Os resultados dos inquéritos apresentam-se a seguir, sob a forma de gráfico.

    A maioria dos inquiridos assinalou a resposta mais correcta, o que é um sinal bastante positivo. O facto de ninguém ter respondido a última hipótese também revela um mínimo de conhecimento relativamente a este tema, bem como uma abertura de ideias, face a novas técnicas.


    A maior parte dos inquiridos considera que uma abordagem mais completa acerca da saúde, constitui uma das principais vantagens da Medicina Alternativa. Contudo, é de salientar que muitos dão como motivo a ineficácia da Medicina Convencional, o que evidencia que esta não é tão bem "reputada" quanto se pensa. A inexistência de efeitos secundários é por vezes indicada como um motivo para recorrer a este tipo de técnicas, contudo a Medicina Alternativa não é isenta de efeitos secundários, dependendo da técnica a que se recorre.
    Verificámos com esta pergunta que grande parte dos nossos colegas não conhecem nenhum tipo particular de Medicina Alternativa, o que é um sinal de falta de conhecimento na área. Assim, concluímos que o conceito de Medicina Alternativa é amplamente conhecido, mas não há conhecimento específico na área, o que pode levar á formação de ideias erradas sobre o tema.
    Como seria de esperar, a Acupunctura é a técnica mais conhecida devido à sua mediatização, havendo também referência à Medicina Tradicional Chinesa. Apesar de haver outras referências, verificámos que o conhecimento dos inquiridos é bastante limitado ás técnicas mais divulgadas.
    Nesta pergunta, verifica-se que a larga maioria dos inquiridos desconhece os locais onde se praticam estas técnicas, o que pode ser um motivo para que não recorram a estas.
    Daqueles que conheciam locais onde se praticam, houve referência maoritariamente a clínicas privadas, havendo também indicação de termas. Contudo, houve uma percentagem (11%) bastante significativa de inquiridos que responderam hospitais, não sendo do nosso conhecimento que algum hospital nacional o faça. 

    Verificámos que grande parte dos alunos, cerca de metade, está interessado em recorrer a técnicas alternativas, o que é também um sinal da mente aberta dos alunos inquiridos.


    A maioria dos alunos considera que a introdução destas técnicas no Sistema Nacional de Saúde é importante, concluindo-se que pretendem um SNS que tenha em conta as várias abordagens face à saúde.


    Praticamente nenhum aluno conhece as Escolas que actualmente existem em Portugal e que formam técnicos dentro de várias áreas da Medicina Alternativa. Isto pode ser um grande entrave ao desenvolvimento destas técnicas em Portugal, porque mesmo que estejam interessados em seguir carreira nesta área, a falta de informação pode os demover de tal.
    As respostas a esta pergunta revelaram que em geral não há uma ideia negativa face às técnicas alternativas.
    Neste campo, os resultados são pouco conclusivos, o que pode resultar da ambiguidade legal que existe sobre este tema, pois apesar de devidamente legislado, a lei é muito vaga e refere-se no geral a este tipo de técnicas.




    Conclusão:

    Concluímos que no geral os inquiridos não revelam grande conhecimento específico sobre este tema, contudo apresentam uma atitude aberta face à possível recorrência a este tipo de técnicas e uma atitude positiva face à sua possível eficiência.

    Aromaterapia

    A utilização dos aromas para fins terapêuticos
    A aromaterapia é muito mais que a sensação de relaxamento e bem-estar, é uma prática terapêutica que utiliza óleos essenciais extraídos directamente das plantas, para prevenção ou tratamentos de problemas físicos, psicológicos e emocionais.
     Estima-se que esta técnica surgiu em 1920 pela mão do químico francês  René-Maurice Gattefossé que, depois de se ter queimado numa mão, a mergulhou instintivamente num pote com óleo essencial de alfazema reparando, no dia seguinte, que a queimadura estava praticamente cicatrizada. Daqui resultou a exploração desta nova técnica, a qual deu o nome de “aromaterapia”.


    Contrariamente ao que se pensa, a aromaterapia não se encontra apenas associada ao olfacto. Os óleos essenciais actuam sobretudo ao nível da corrente sanguínea por absorção transcutânea. As massagens de relaxamento são, sem dúvida, a prática mais comum nesta terapia, contudo os óleos essenciais têm uma acção antibiótica muito forte e por vezes um cheiro bastante desagradável. Por esta razão é aconselhável, antes de iniciar um tratamento de aromaterapia que cada paciente escolha o aroma que mais aprecia pois existem óleos com aromas diversos que têm o mesmo fim terapêutico.
    Apesar de parecer inofensiva, esta prática com óleos essenciais só deverá ser utilizada por profissionais que saberão como diluí-los correctamente.


    Óleos essenciais
    Principais propriedades terapêuticas
    Algumas dicas:
    ALFAZEMA – tem efeito relaxante e sedativo induzindo uma sensação de calma e bem-estar. Aconselhável para queimaduras, picadas de insecto e outras infecções da pele.
    TEA TREE (Árvore do chá) – excelente antibiótico, antifúngico e antiviral. É aconselhável quando misturado com alfazema para tratamento de micoses e herpes labial.
    EUCALIPTO – excelente para a obstrução nasal e brônquica. Pode ser utilizado juntamente com óleo essencial de menta.
    MENTA –  dado o seu efeito descongestionante é indicado para o tratamento de bloqueios brônquicos. Pode ser utilizado para o cansaço dos pés, sendo que tem uma acção desodorizante.  



    quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

    Plantas Medicinais: a fitoterapia

    Desde que a humanidade surgiu que faz uso das plantas para o tratamento de doenças. Deste modo, a fitoterapia é o sistema de cura mais antigo do mundo.   
    A fitoterapia (do grego therapeia=tratamento e phyton=vegetal) é o estudo das plantas medicinais e a cura de doenças com essas plantas.

    A fitoterapia utiliza algas e plantas marinhas, bolbos, raízes, flores, cascas, sementes e folhas, tanto de plantas selvagens como de ervas e especiarias culinárias, frutas e vegetais.
    Algumas ervas são antibacterianas, outras antifúngicas, antiflatulentas, sedativas, calmantes, tonificantes, fortificantes, estimulantes, etc.

    Vantagens e riscos
    Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos.

    O estudo desses mecanismos e o isolamento do princípio activo da planta é uma das principais prioridades da farmacologia.

    Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio activo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reacção alérgica, pode haver contaminação por metais pesados e interacção com outras medicações, levando a danos à saúde e até predisposição para o cancro.

    A variação de concentração do princípio activo em chás pode ser muito grande, tornando praticamente impossível atingir a faixa terapêutica com segurança em algumas plantas aonde essa faixa é mais estreita. Na forma industrializada, o risco de contaminações pode ser reduzida através do controle de qualidade da matéria prima.

    À medida que os princípios activos são descobertos, eles são isolados e refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações, e as doses terapêutica e tóxica são bem estabelecidas, de modo a determinar de forma precisa a faixa terapêutica.



    Plantas Curativas
    1. Açafrão
    O açafrão é uma especiaria de cor amarela-dourada.
    Exerce um efeito extraordinariamente benéfico nas doenças de coração, agindo como poderoso preventivo.
    Ajuda na redução do colesterol, detém o crescimento de coágulos nas artérias e diminui a tensão arterial.

    Posologia: De 12 a 25 fios por chávena, em infusão durante cerca de 10 minutos. Tomar uma chávena por dia.

    Riscos: Esta erva não deve ser usada por mulheres grávidas – já que pode provocar o aborto como consequência da crocetina.
    2. Alho

    O alho é popularmente considerado um medicamento fitoterapêutico de largo espectro, uma espécie de "cura-tudo". O alho é popularmente considerado um medicamento fitoterápico de largo espectro, uma espécie de "cura-tudo".
    É usado com fins medicinais há milhares de anos.

    Antibiótico:
    Quando se tritura ou mastiga, a aliiina combina-se com uma enzima denominado alinase, transformando-se num poderoso antibiótico: a alicina, que age quer ao nível das bactérias quer dos fungos.

    Previne e auxilia a tratar o cancro – realçam-se excelentes resultados obtidos no tratamento do cancro do estômago.
    Reduz os coágulos.
    Previne derrames cerebrais.
    Diminui o colesterol.
    É um preventivo da gripe.
    Na diabetes, reduz os níveis de açúcar no sangue.
    Elimina o chumbo e outros metais pesados do organismo.

    Posologia: 3 dentes de alho, mastigados, de 2 a 4 vezes por dia.



    3. Camomila

    A camomila é uma das ervas mais importantes no domínio da fitoterapia.

    Esta planta previne infecções, estimula o sistema imunitário – aumentando o número de glóbulos brancos e alivia as dores menstruais. Como auxilia na digestão pode ser utilizada no tratamento de patologias digestivas a sua ingestão previne o aparecimento de úlceras estomacais.

    Posologia: Usar duas colheres pequenas de flores por cada chávena, em infusão, durante 15 minutos. Tomar 3 chávenas por dia.

    quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

    Homeopatia - desenvolvimento

     
          1.    Nascimento
            A homeopatia surgiu em 1790 pela mão de um médico alemão chamado Hahnemann, que desiludido com os tratamentos utilizados pela medicina convencional da época, como sangrias, purgas, clisteres, extremamente debilitantes para os doentes decidiu abandonar o exercício da medicina.


                                           A descoberta que levou à criação da homeopatia resultou da leitura de um livro médico que afirmava que a quinquina  (Cinchona Officinalis) tinha propriedades tonificantes do estômago, o que contrariava a própria experiência de Hahnemann que uma vez ao ingeri-la teve sintomas próprios da gastrite.

              Desta forma, passou a auto-administrar diariamente certa dose dessa planta, começando a sentir um quadro sintomático que compreendia todos os sintomas característicos das febres intermitentes. Considerando a sua própria experiência, anotou na margem da mencionada obra a frase: “Substâncias que provocam uma espécie de febre, podem curar a febre”. Com ela, lançou os alicerces da nova medicina e do seu princípio fundamental: Os semelhantes são tratados pelos semelhantes.

              Concluiu então, que um paciente deve ser tratado com a substância capaz de produzir em qualquer organismo são, um quadro sintomático idêntico ao por si apresentado.
              A homeopatia é utilizada praticamente em todo o mundo, existindo três escolas dominantes: Unicismo, Pluralismo e Complexismo.




      2.Fundamento
             A homeopatia alicerça-se num trabalho de natureza científica com mais de duzentos anos, consequência das investigações efectuadas por múltiplos experimentadores que ingeriram substâncias em doses ponderais, não letais, e registaram meticulosamente os sintomas produzidos, observando curas clínicas.
            A medicina alopática utiliza antídotos, enquanto que a homeopatia utiliza uma dose mínima da substância de modo a que a sua toxicidade seja eliminada.
               A homeopatia enfrenta e assume o corpo na sua globalidade e os medicamentos têm a função de auxiliar o organismo na autocura, significando isto que se trata o semelhante pelo semelhante – do Grego “homos”/semelhante e “pathos”/sofrimento –.

               São três os grandes princípios da doutrina homeopática: Similitude, Globalidade e Infinitesimalidade.









        3.Princípios da Homeopatia 

    Similitude :
       Os semelhantes são curados pelos semelhantes.

    Globalidade:
       A Homeopatia encara o ser humano duma forma global e este é estudado na sua totalidade.

        Infinitesimalidade:
      Os medicamentos homeopáticos são essencialmente utilizados em doses de altas diluições, por duas razões fundamentais:

    1)   As substâncias utilizadas em dose ponderal, podem nalguns casos apresentar um grau de toxicidade capaz de maior ou menor agressão ao organismo do paciente, pelo que, submetendo-as a diluições sucessivas anulamos os efeitos indesejáveis, enquanto a acção terapêutica se mantém;

    2)   Quanto maior a diluição mais profundo e duradouro é o efeito do medicamento, e isto, desde que correctamente prescrito.