quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Homeopatia - desenvolvimento

 
      1.    Nascimento
        A homeopatia surgiu em 1790 pela mão de um médico alemão chamado Hahnemann, que desiludido com os tratamentos utilizados pela medicina convencional da época, como sangrias, purgas, clisteres, extremamente debilitantes para os doentes decidiu abandonar o exercício da medicina.


                                       A descoberta que levou à criação da homeopatia resultou da leitura de um livro médico que afirmava que a quinquina  (Cinchona Officinalis) tinha propriedades tonificantes do estômago, o que contrariava a própria experiência de Hahnemann que uma vez ao ingeri-la teve sintomas próprios da gastrite.

          Desta forma, passou a auto-administrar diariamente certa dose dessa planta, começando a sentir um quadro sintomático que compreendia todos os sintomas característicos das febres intermitentes. Considerando a sua própria experiência, anotou na margem da mencionada obra a frase: “Substâncias que provocam uma espécie de febre, podem curar a febre”. Com ela, lançou os alicerces da nova medicina e do seu princípio fundamental: Os semelhantes são tratados pelos semelhantes.

          Concluiu então, que um paciente deve ser tratado com a substância capaz de produzir em qualquer organismo são, um quadro sintomático idêntico ao por si apresentado.
          A homeopatia é utilizada praticamente em todo o mundo, existindo três escolas dominantes: Unicismo, Pluralismo e Complexismo.




  2.Fundamento
         A homeopatia alicerça-se num trabalho de natureza científica com mais de duzentos anos, consequência das investigações efectuadas por múltiplos experimentadores que ingeriram substâncias em doses ponderais, não letais, e registaram meticulosamente os sintomas produzidos, observando curas clínicas.
        A medicina alopática utiliza antídotos, enquanto que a homeopatia utiliza uma dose mínima da substância de modo a que a sua toxicidade seja eliminada.
           A homeopatia enfrenta e assume o corpo na sua globalidade e os medicamentos têm a função de auxiliar o organismo na autocura, significando isto que se trata o semelhante pelo semelhante – do Grego “homos”/semelhante e “pathos”/sofrimento –.

           São três os grandes princípios da doutrina homeopática: Similitude, Globalidade e Infinitesimalidade.









    3.Princípios da Homeopatia 

Similitude :
   Os semelhantes são curados pelos semelhantes.

Globalidade:
   A Homeopatia encara o ser humano duma forma global e este é estudado na sua totalidade.

    Infinitesimalidade:
  Os medicamentos homeopáticos são essencialmente utilizados em doses de altas diluições, por duas razões fundamentais:

1)   As substâncias utilizadas em dose ponderal, podem nalguns casos apresentar um grau de toxicidade capaz de maior ou menor agressão ao organismo do paciente, pelo que, submetendo-as a diluições sucessivas anulamos os efeitos indesejáveis, enquanto a acção terapêutica se mantém;

2)   Quanto maior a diluição mais profundo e duradouro é o efeito do medicamento, e isto, desde que correctamente prescrito.




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