quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Osteopatia

A osteopatia é um  terapia recente que surgiu nos EUA através do Dr.Andrew Taylor Still que enunciou os príncipios desta terapêutica de medicina natural.

O nome osteopatia provém do grego Ostión (osso) e Pathos (efeitos que vêm do interior), por isso, a osteopatia estuda os efeitos internos (doenças) que provêm da estrutura (esqueleto).
Assim, a osteopatia é um sistema de cuidados de saúde que acredita que as doenças resultam de anomalias ou anormalidades na estrutura do corpo.
A osteopatia envolve três grandes ramos: estrutural, cranial e visceral.


Tratamentos

A osteopatia actua através de tratamentos manuais baseados no profundo conhecimento da anatomia, fisiologia, bio-mecânica do corpo humano. Os tratamentos têm como objectivo, no geral, restaurar a mobilidade normal, pois o movimento é a base de funcionamento do nosso corpo.
As únicas ferramentas dos osteopatas são as mãos.
O paciente é avaliado de forma global, havendo especial preocupação com a causa da lesão e não com as suas consequências.

A osteopatia pode ser utilizada para tratar:
  • Algias vertebrais - torcicolos, lombalgias, cervicalgias, ciáticas, etc.
  • Dores dos membros superiores - nevralgias, lesões por esforços repetidos, etc.
  • Dores dos membros inferiores - entorses, ciáticas, cruralgias, etc.
  • Estados de tensão - tensão, dor de cabeça, irritabilidade, etc.
Como muitos outros tratamentos alternativos é cada vez mais procurada em Portugal, sendo exemplo disto a seguinte reportagem na SIC.



Para quem queira recorrer a esta técnica, a Federação Portuguesa de Osteopatas está disponível para fornecer informações sobre os profissionais qualificados, contacte fposteopatas@gmail.com.

 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Resultados dos inquéritos

No âmbito do nosso projecto, realizámos um inquérito na nossa escola, tendo em vista a avaliação do conhecimento dos alunos acerca deste tema.
Os resultados dos inquéritos apresentam-se a seguir, sob a forma de gráfico.

A maioria dos inquiridos assinalou a resposta mais correcta, o que é um sinal bastante positivo. O facto de ninguém ter respondido a última hipótese também revela um mínimo de conhecimento relativamente a este tema, bem como uma abertura de ideias, face a novas técnicas.


A maior parte dos inquiridos considera que uma abordagem mais completa acerca da saúde, constitui uma das principais vantagens da Medicina Alternativa. Contudo, é de salientar que muitos dão como motivo a ineficácia da Medicina Convencional, o que evidencia que esta não é tão bem "reputada" quanto se pensa. A inexistência de efeitos secundários é por vezes indicada como um motivo para recorrer a este tipo de técnicas, contudo a Medicina Alternativa não é isenta de efeitos secundários, dependendo da técnica a que se recorre.
Verificámos com esta pergunta que grande parte dos nossos colegas não conhecem nenhum tipo particular de Medicina Alternativa, o que é um sinal de falta de conhecimento na área. Assim, concluímos que o conceito de Medicina Alternativa é amplamente conhecido, mas não há conhecimento específico na área, o que pode levar á formação de ideias erradas sobre o tema.
Como seria de esperar, a Acupunctura é a técnica mais conhecida devido à sua mediatização, havendo também referência à Medicina Tradicional Chinesa. Apesar de haver outras referências, verificámos que o conhecimento dos inquiridos é bastante limitado ás técnicas mais divulgadas.
Nesta pergunta, verifica-se que a larga maioria dos inquiridos desconhece os locais onde se praticam estas técnicas, o que pode ser um motivo para que não recorram a estas.
Daqueles que conheciam locais onde se praticam, houve referência maoritariamente a clínicas privadas, havendo também indicação de termas. Contudo, houve uma percentagem (11%) bastante significativa de inquiridos que responderam hospitais, não sendo do nosso conhecimento que algum hospital nacional o faça. 

Verificámos que grande parte dos alunos, cerca de metade, está interessado em recorrer a técnicas alternativas, o que é também um sinal da mente aberta dos alunos inquiridos.


A maioria dos alunos considera que a introdução destas técnicas no Sistema Nacional de Saúde é importante, concluindo-se que pretendem um SNS que tenha em conta as várias abordagens face à saúde.


Praticamente nenhum aluno conhece as Escolas que actualmente existem em Portugal e que formam técnicos dentro de várias áreas da Medicina Alternativa. Isto pode ser um grande entrave ao desenvolvimento destas técnicas em Portugal, porque mesmo que estejam interessados em seguir carreira nesta área, a falta de informação pode os demover de tal.
As respostas a esta pergunta revelaram que em geral não há uma ideia negativa face às técnicas alternativas.
Neste campo, os resultados são pouco conclusivos, o que pode resultar da ambiguidade legal que existe sobre este tema, pois apesar de devidamente legislado, a lei é muito vaga e refere-se no geral a este tipo de técnicas.




Conclusão:

Concluímos que no geral os inquiridos não revelam grande conhecimento específico sobre este tema, contudo apresentam uma atitude aberta face à possível recorrência a este tipo de técnicas e uma atitude positiva face à sua possível eficiência.

Aromaterapia

A utilização dos aromas para fins terapêuticos
A aromaterapia é muito mais que a sensação de relaxamento e bem-estar, é uma prática terapêutica que utiliza óleos essenciais extraídos directamente das plantas, para prevenção ou tratamentos de problemas físicos, psicológicos e emocionais.
 Estima-se que esta técnica surgiu em 1920 pela mão do químico francês  René-Maurice Gattefossé que, depois de se ter queimado numa mão, a mergulhou instintivamente num pote com óleo essencial de alfazema reparando, no dia seguinte, que a queimadura estava praticamente cicatrizada. Daqui resultou a exploração desta nova técnica, a qual deu o nome de “aromaterapia”.


Contrariamente ao que se pensa, a aromaterapia não se encontra apenas associada ao olfacto. Os óleos essenciais actuam sobretudo ao nível da corrente sanguínea por absorção transcutânea. As massagens de relaxamento são, sem dúvida, a prática mais comum nesta terapia, contudo os óleos essenciais têm uma acção antibiótica muito forte e por vezes um cheiro bastante desagradável. Por esta razão é aconselhável, antes de iniciar um tratamento de aromaterapia que cada paciente escolha o aroma que mais aprecia pois existem óleos com aromas diversos que têm o mesmo fim terapêutico.
Apesar de parecer inofensiva, esta prática com óleos essenciais só deverá ser utilizada por profissionais que saberão como diluí-los correctamente.


Óleos essenciais
Principais propriedades terapêuticas
Algumas dicas:
ALFAZEMA – tem efeito relaxante e sedativo induzindo uma sensação de calma e bem-estar. Aconselhável para queimaduras, picadas de insecto e outras infecções da pele.
TEA TREE (Árvore do chá) – excelente antibiótico, antifúngico e antiviral. É aconselhável quando misturado com alfazema para tratamento de micoses e herpes labial.
EUCALIPTO – excelente para a obstrução nasal e brônquica. Pode ser utilizado juntamente com óleo essencial de menta.
MENTA –  dado o seu efeito descongestionante é indicado para o tratamento de bloqueios brônquicos. Pode ser utilizado para o cansaço dos pés, sendo que tem uma acção desodorizante.  



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Plantas Medicinais: a fitoterapia

Desde que a humanidade surgiu que faz uso das plantas para o tratamento de doenças. Deste modo, a fitoterapia é o sistema de cura mais antigo do mundo.   
A fitoterapia (do grego therapeia=tratamento e phyton=vegetal) é o estudo das plantas medicinais e a cura de doenças com essas plantas.

A fitoterapia utiliza algas e plantas marinhas, bolbos, raízes, flores, cascas, sementes e folhas, tanto de plantas selvagens como de ervas e especiarias culinárias, frutas e vegetais.
Algumas ervas são antibacterianas, outras antifúngicas, antiflatulentas, sedativas, calmantes, tonificantes, fortificantes, estimulantes, etc.

Vantagens e riscos
Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos.

O estudo desses mecanismos e o isolamento do princípio activo da planta é uma das principais prioridades da farmacologia.

Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio activo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a reacção alérgica, pode haver contaminação por metais pesados e interacção com outras medicações, levando a danos à saúde e até predisposição para o cancro.

A variação de concentração do princípio activo em chás pode ser muito grande, tornando praticamente impossível atingir a faixa terapêutica com segurança em algumas plantas aonde essa faixa é mais estreita. Na forma industrializada, o risco de contaminações pode ser reduzida através do controle de qualidade da matéria prima.

À medida que os princípios activos são descobertos, eles são isolados e refinados de modo a eliminar agentes tóxicos e contaminações, e as doses terapêutica e tóxica são bem estabelecidas, de modo a determinar de forma precisa a faixa terapêutica.



Plantas Curativas
1. Açafrão
O açafrão é uma especiaria de cor amarela-dourada.
Exerce um efeito extraordinariamente benéfico nas doenças de coração, agindo como poderoso preventivo.
Ajuda na redução do colesterol, detém o crescimento de coágulos nas artérias e diminui a tensão arterial.

Posologia: De 12 a 25 fios por chávena, em infusão durante cerca de 10 minutos. Tomar uma chávena por dia.

Riscos: Esta erva não deve ser usada por mulheres grávidas – já que pode provocar o aborto como consequência da crocetina.
2. Alho

O alho é popularmente considerado um medicamento fitoterapêutico de largo espectro, uma espécie de "cura-tudo". O alho é popularmente considerado um medicamento fitoterápico de largo espectro, uma espécie de "cura-tudo".
É usado com fins medicinais há milhares de anos.

Antibiótico:
Quando se tritura ou mastiga, a aliiina combina-se com uma enzima denominado alinase, transformando-se num poderoso antibiótico: a alicina, que age quer ao nível das bactérias quer dos fungos.

Previne e auxilia a tratar o cancro – realçam-se excelentes resultados obtidos no tratamento do cancro do estômago.
Reduz os coágulos.
Previne derrames cerebrais.
Diminui o colesterol.
É um preventivo da gripe.
Na diabetes, reduz os níveis de açúcar no sangue.
Elimina o chumbo e outros metais pesados do organismo.

Posologia: 3 dentes de alho, mastigados, de 2 a 4 vezes por dia.



3. Camomila

A camomila é uma das ervas mais importantes no domínio da fitoterapia.

Esta planta previne infecções, estimula o sistema imunitário – aumentando o número de glóbulos brancos e alivia as dores menstruais. Como auxilia na digestão pode ser utilizada no tratamento de patologias digestivas a sua ingestão previne o aparecimento de úlceras estomacais.

Posologia: Usar duas colheres pequenas de flores por cada chávena, em infusão, durante 15 minutos. Tomar 3 chávenas por dia.